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SOBRE O DRIS


A situação nutricional revelada pela Análise Foliar é o resultado de todos os fatores, inclusive os não nutricionais, que afetam o crescimento das plantas. Uma boa correlação pode ser esperada entre a disponibilidade de nutrientes, os resultados da análise e a produtividade; portanto, o Diagnóstico Nutricional permite avaliar se o fornecimento dos nutrientes está adequado para a produtividade pretendida ou quais as limitações apresentadas.

O DRIS - Diagnosis and Recommendation Integrated System - foi proposto por Beaufils em 1973, baseado em estudos chamados de Diagnose Fisiológica, publicados desde 1957. As maiores dificuldades encontradas para o uso mais freqüente do DRIS, apesar da sua enorme força no Diagnóstico Nutricional, eram a necessidade do agrupamento de um número considerável de análises representativas de lavouras de boa produtividade e a enorme quantidade de cálculos necessários para a sua obtenção. A primeira dificuldade tem sido resolvida com a organização sistemática dos resultados por profissionais dedicados, e que pretendemos enriquecer ainda mais com os dados de nossos usuários, atualizando e tornando mais eficiente nosso Diagnóstico. A segunda dificuldade foi superada com a evolução do uso da informática e microcomputadores, que já faz parte de nosso dia-a-dia, e em breve contaremos com Handhelds ou Palms nos acompanhando em nossas visitas ao campo.

A interpretação dos resultados de análise é feita comparando-se relações entre dois nutrientes com uma referência-padrão e reunindo-se os desvios encontrados para cada nutriente nas suas relações com os demais. Quando um nutriente está deficiente, sua relação com os demais apresenta um desvio negativo, e quando em excesso, o desvio é positivo, e os valores de todos os desvios para cada nutriente, ao serem somados, formam o Índice DRIS de cada nutriente. Um nutriente menos deficiente apresenta valores menos negativos, e assim sucessivamente, havendo, para contrabalançar, valores positivos para outros nutrientes. Dessa forma, os nutrientes podem ser ordenados em escala progressiva desde o mais deficiente (mais negativo) até o mais excessivo, em termos relativos, que apresentará maior valor positivo.

Somando-se todos os Índices dos nutrientes, sem considerar se o seu sinal é negativo ou positivo, obtém-se o Índice de Balanço Nutricional (IBN), e a média deste valor corresponde ao Índice de Balanço Nutricional médio (IBN médio). Quanto menor o IBN, mais equilibrada ou ajustada está a planta e, portanto, com maior potencial de produção. Quanto maior o IBN, maior o desequilíbrio e, portanto, maior a possibilidade de estarem ocorrendo deficiências ou excessos de nutrientes.

O IBN médio pode estabelecer uma ordem de prioridades para avaliação dos problemas, ou seja, conforme o valor do índice de cada nutriente podemos estabelecer uma ordem de probabilidade para a sua interpretação, como descrito abaixo:

  • Índice DRIS mais negativo = maior chance de ser o mais deficiente
  • Outros Índices DRIS mais negativos que o IBN médio = provável deficiência
  • Outros Índices DRIS negativos mas menores que o IBN médio = deficiência pouco provável
  • Índices DRIS mais positivo = maior chance de estar em excesso
  • Outros Índices DRIS mais positivos que o IBN médio = provável excesso
  • Índices DRIS positivos mas menor que o IBN médio = excesso pouco provável

A utilização do DRIS pode minimizar os efeitos da concentração ou diluição dos nutrientes na matéria seca devido aos efeitos não nutricionais porque os avalia pelas suas relações, dois a dois. Os valores-padrão para comparação, ou as NORMAS, como são chamados, são estabelecidos para cada cultura a partir de uma população de referência selecionada por apresentar alta produtividade, e que pode ser ampla ou até mais específica por variedade, por região ou tipo de solo. A amostragem deve ser compatível com a das NORMAS usadas, devendo corresponder a correta parte amostrada, a fase de crescimento, época do ano, etc., e os procedimentos equivalentes de amostragens, embora na base teórica do DRIS o sistema seja mais adaptado para interpretação de amostras coletadas mesmo fora das condições normais. Com o DRIS é possível organizar o estado nutricional de cada lavoura e a ordem das lavouras e assim estabelecer as principais prioridades a serem investigadas no processo de manejo da fertilidade e adubação. Entretanto, o DRIS não constitui a única solução para os problemas nutricionais, mas é uma ferramenta poderosa que, associada a outras, pode conduzir o usuário ao uso otimizado e eficiente dos fertilizantes, reduzir custos, ajustar a fertilidade do solo e aumentar a produtividade.

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